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7 Casais que mudaram o mundo 

Hoje é 14 de Fevereiro, Valentine’s Day, comemorado por namorados em muitos países do mundo. Diferente do Brasil, que instituiu o dia dos namorados com objetivos diretamente comerciais, a data nos EUA se origina em uma história cristã. 

Entenda mais sobre a diferença das duas datas: Dia dos Namorados vs Valentine’s Day.  

Mergulhando no clima de romance, resolvemos celebrar nesse Valentine’s Day, alguns casais que, ao se encontrar, não só mudaram suas próprias vidas como, juntos, mudaram o mundo.

Martin Luther King Jr. e Coretta Scott King

Fonte: Boston.com

Coretta Scott conheceu Martin Luther King Jr. enquanto estudava canto e violino no Conservatory of Music de New England e ele preparava seu doutorado em teologia na Boston University. 

Se casaram em 1953, e se mudaram para Montgomery, Alabama, no ano seguinte, por causa do interesse de Dr. King se tornar pastor. Logo em seguida, o casal passou a fazer parte dos movimentos e protestos pelo fim da segregação naquela região e pela defesa dos direitos humanos. 

Martin Luther King Jr. liderou o movimento não violento e ao lado de Coretta organizou muitas caminhadas em protesto, recebendo novos adeptos ao longo do caminho. Os dois se tornaram parceiros ao longo da vida na luta pelos direitos civis na América.

Após o assassinato do Dr. King em 1968, Coretta trabalhou incansavelmente para preservar seu legado. Ela foi a força motriz por trás do Martin Luther King, Jr. Center for Nonviolent Social Change, em Atlanta, que hospeda os maiores arquivos de documentos de Direitos Civis. Ela também lutou para que o aniversário do marido fosse celebrado como feriado nacional (e conseguiu!).

Coretta continuou ativista após a morte de seu marido, ela fundou e atuou como co-chair do National Committee for Full Employment and the Full Employment Action Council, que buscava promover a igualdade de oportunidades econômicas. Coretta Scott King morreu em 2006 e está enterrada no The King Center ao lado de seu marido.

Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre

Fonte: Wikipedia

Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre se conheceram em 1929, quando os dois estavam  estudando filosofia em Paris. Hoje, Sartre é considerado o pai do existencialismo e Simone escreveu e publicou “O Segundo Sexo”, livro que inspirou a segunda onda do movimento feminista dos anos 1960.

Logo se vê que não estamos falando de um casal qualquer. Eles definitivamente influenciaram eventos e formaram opiniões que mudaram o pensamento vigente da época em que viveram. Essas ações e ideias repercutem ainda hoje e seguem fazendo parte da forma de ver o mundo de gerações e gerações. 

Como revolucionários e modernos que eram, o arranjo “romântico” de Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre não podia ser convencional. O casal já tinha um relacionamento aberto, coisa muito mais rara naquela época do que agora.  

A parceria dos dois durou 51 anos, muitas vezes tumultuados, mas  forneceu contribuições inovadoras à filosofia, literatura e teoria política. 

Ethel Collins Dunham e Martha May Eliot

Fonte: Wikimedia

Martha May Eliot e Ethel Collins Dunham, se conheceram enquanto estudavam no Bryn Mawr College. Eles decidiram cursar medicina juntas em 1914 e ficar para se manterem unidas. Porém, suas ambições nos estudos da medicina as separaram até que ambas foram convidadas para o novo departamento de pediatria de Yale.

As duas mudaram o papel das mulheres na medicina infantil para sempre. Durante a Grande Depressão, Martha May Eliot foi criadora dos programas do New Deal sobre saúde materno-infantil e, mais tarde, foi nomeada chefe do Children’s Bureau, uma agência federal de saúde do governo Truman. 

Dunham se concentrou em cuidar de bebês prematuros e recém-nascidos, estabelecendo os protocolos nacionais de cuidados de bebês. Ela se tornou uma das primeiras professoras da Escola de Medicina de Yale, enquanto sua parceira foi a primeira mulher membro da American Pediatric Society e a primeira mulher a se tornar presidente da American Public Health Association.

Em 1957, a American Pediatric Society concedeu a Dunham sua maior honra, o Prêmio John Howland. Ela foi a primeira mulher a receber a homenagem. Eliot foi a segunda.

Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade

Fonte: O Globo

Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade, dois dos maiores ícones da arte moderna brasileira, se conheceram na europa. Tarsila era influente, bem relacionada e recebia em seu apartamento artistas como Fernand Léger, Georges Braque, Pablo Picasso e Blaise Cendrars para feijoadas, regadas à caipirinha, cigarros de palha, doces mineiros e claro, café brasileiro. 

Das amizades criadas naquela época, Tarsila e Oswald podem ser gratos a Blaise Cendrars que, ao visitar o Brasil a convite dos dois, chamou atenção para a riqueza da cultura do país. O olhar do estrangeiro mostrou aos artistas modernistas brasileiros, tudo o que havia de interessante, para explorar artisticamente, no nosso interior, na nossa natureza e nos nossos costumes. Foi a primeira vez que a arte brasileira olhou para dentro, ao invés de se inspirar com o que vinha de Paris. 

Em 1926, Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral se casam em São Paulo e passam a trabalhar juntos e discutir ideias sobre o movimento moderno no Brasil. Eles têm acesso ao livro Banquete Antropofágico de Hans Staden e se inspiram fortemente no tema. 

Tarsila pinta uma das mais importantes obras da arte brasileira, o Abaporu, para dar de presente a Oswald, que por sua vez, escreve o Manifesto Antropofágico. As duas obras são consideradas as obras base para o desenvolvimento do Movimento Modernista brasileiro. 

O casamento durou apenas 3 anos, mas mudou a história da arte brasileira e do mundo para sempre. 

Fonte: Wikipedia

Marie e Pierre Curie

Fonte: Galileu

Marie Sklodowska nasceu em Varsóvia em 1867. Aos 24 anos, viajou para Paris para estudar física e matemática na Sorbonne. Em 1894, ela se formou em física e matemática. Nessa época conheceu um renomado físico chamado Pierre Curie e não há mistério sobre como ela chamou atenção dele. Rapidamente eles juntaram as pesquisas (e escovas de dentes) e se casaram em 1895.

A lua-de-mel foi uma aventura de bicicleta pelo interior da França – e a vida de casados foi passada quase toda no laboratório, onde desenvolveram pesquisas inéditas sobre a radioatividade. 

Em 1903, ganharam juntos o Prêmio Nobel de Física. Pierre morreu em 1906, mas 5 anos depois Marie ainda foi premiada com o Nobel de Química em 1911, por ter descoberto os elementos químicos rádio e polônio, tornando-se a primeira pessoa a ganhar dois prêmios Nobel. 

Para coroar os frutos desse casamento, a filha do casal, Irène, também ganhou o Nobel de Química em 1935, junto com seu marido Frédéric Joliot, pela descoberta do nêutron e da radioatividade artificial.

Eleanor e Franklin Delano Roosevelt

Fonte: History.com

Poucos casais foram capazes de uma parceria tão eficiente quanto Franklin e Eleanor Roosevelt. É difícil mensurar qual deles se beneficiou mais com o casamento, mas é fato que a união provocou mudanças importantes na vida dos dois. 

O namoro começou na adolescência. Franklin se encantou com a seriedade e inteligência de sua prima (de 5º grau) Eleanor, que já se destacava por ter interesses muito além do que se esperava de uma garota daquele tempo. 

Sobrinha do presidente Theodore Roosevelt, ela lutava contra a exploração de trabalhadores e já era ativista social quando se casou com Franklin, em 1905. Em 1910, foi eleita para a Assembléia Legislativa de Nova York. O marido ganhou a eleição para o Senado do mesmo estado. Dessa forma, a casa dos dois era uma zona fértil para discussões políticas. 

A ligação entre eles sempre foi mais intelectual do que amorosa. Eles eram mais apaixonados pelos mesmos ideais que um pelo outro. Inclusive, a descoberta de um caso extraconjugal de Franklin, não abalou Eleanor, que manteve o casamento e passou a se dedicar à sua carreira com mais intensidade, tornando-se uma das mulheres mais influentes da política americana no século 20. 

Em 1921, Franklin ficou paralítico por causa da poliomielite e quase desistiu da vida pública, mas Eleanor salvou sua carreira conseguindo elegê-lo governador. Ele detém o recorde de ter vencido quatro eleições presidenciais e se tornou uma figura central nos eventos mundiais durante a primeira metade do século 20. 

Franklin Roosevelt foi o presidente durante a maior parte da Grande Depressão, implementando sua agenda doméstica do New Deal em resposta à pior crise econômica da história dos EUA. Seus terceiro e quarto mandatos foram dominados pela Segunda Guerra Mundial, ele morreu no cargo em 1945.

Após a morte de seu marido em 1945, Eleanor Roosevelt permaneceu ativa na política pelos 17 anos restantes de sua vida. Ela pressionou os Estados Unidos a se juntarem e apoiarem as Nações Unidas e se tornou sua primeira delegada. Ela atuou como a primeira presidente da Comissão de Direitos Humanos da ONU e supervisionou a redação da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Mais tarde, ela presidiu a Comissão Presidencial sobre o Status da Mulher do governo John F. Kennedy.

Frida Kahlo e Diego Rivera

Fonte: Diário de Pernambuco

Muito antes de estampar camisetas, bolsas, cadernos e tatuagens pelo mundo, Frida foi uma grande artista mexicana que sacudiu a arte mundial e política latina, sempre acompanhada de perto por seu marido, Diego Rivera. 

Quando eles se conheceram, Rivera já era um artista altamente respeitado e reconhecido, enquanto Frida era apenas uma jovem estudante de arte. Os dois começaram a namorar em 1925 e se casaram em 1929. Permaneceram juntos até a morte dela em 1954. A arte dos dois sofreu influência dessa relação. 

Diego Rivera é hoje o artista mexicano mais importante do século 20, com suas obras vibrantes e politicamente influenciadas que retratavam a cultura, a história e as lutas dos trabalhadores mexicanos. 

Já a arte surrealista de Frida Kahlo, que colocou em primeiro plano seu sofrimento físico e psíquico, fez dela um ícone feminista. Ela foi primeira mulher latino-americana a ter uma pintura nas paredes do Louvre.

Os dois foram importantes ativistas políticos ao longo da vida. Os murais de Rivera inspiraram o programa Works Progress Administration do presidente Roosevelt, que criou empregos para artistas durante a Grande Depressão. Dias antes de sua morte em 1954, Frida apareceu com Rivera para protestar contra a intervenção americana na Guatemala.

Além disso, nos seus 27 anos juntos, o casal trocou cartas de amor extraordinárias que já viraram livros e de onde saíram frases icônicas. 

“Amuralhar o próprio sofrimento é arriscar que ele te devore desde dentro”

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